quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Vozes das ruas, grifos meus, a Quarta República.

Marlúzio F. Dantas, 26 de janeiro de 2014, Nascido para Viver, vivi...

Vozes das ruas, grifos meus, a Quarta República.




"A maior conquista da luta de classes proletária em seu desenvolvimento foi a descoberta do ponto de partida para a realização do socialismo nas relações econômicas da sociedade capitalista. Com isso, o socialismo passou de um "ideal" que esteve à frente da humanidade durante séculos a uma necessidade histórica." Rosa Luxemburgo,

"Nas circunstâncias, é o que podemos fazer". A proposta da presidenta Dilma por uma constituinte destinada exclusivamente a cuidar da reforma política, e por um plebiscito capaz de oferecer um propósito claro às manifestações de rua que marcaram a vida nacional na segunda quinzena de Junho 2013. Foram tão leves que viraram pó. Inegáveis são os resultados positivos atingidos pelos governos do presidente LULA e DILMA nos últimos 11 anos. Os avanços sociais promovidos precipitaram necessidades e demandas desconhecidas até então, ao cabo de mais de um século de história, desde a República fundada pelos generais.

Já passamos por três repúblicas, a primeira terminada com Getúlio Vargas e logo deságua no Estado Novo. A segunda começa com a queda de Getúlio e se encerra com o golpe civil militar de 1964. A terceira nasce com o fim da ditadura, ampara-se, em uma democracia que mantém de pé a casa-grande e senzala. Há um Brasil dentro do Brasil dos últimos 11 anos, que dá mostras de não mais aceitar a injunção das circunstancias como entrave perene e fatal; este Brasil dá mostras de amadurecer para a fundação da Quarta República.

Eis o dilema: “Como oferecer serviço público de qualidade para 200 milhões de brasileiros”? A Quarta República tem que responder a isso; novas pesquisas indicam que Dilma Rousseff cresceu mais e está ladeira a cima na intenção de votos e a da aprovação do governo. No primeiro caso, os 47 % de hoje face aos 34 % de Julho de 2013, deixa a ilusão de que o governo está no caminho certo. Pois, está muito acima do patamar histórico do PT nas eleições presidenciais, quase sempre em torno de 34 %. Essa situação já provocou uma desavença interna difícil entre nós petistas não sobre a candidatura em 2014; mas, na  mudança do DNA do governo Dilma.

Digo, fraternalmente, um final de primeiro mandato que alça o ministro da educação Aloizio Mercadante para a Casa Civil, não aponta nada de novo e sim, um grande retrocesso para um "possível" segundo mandato. A visão de gestão do Estado de Mercadante, em nada difere dos governos de São Paulo, portanto, do modelo tucano. Só para relembrar seu primeiro ato como Ministro da Educação do governo Dilma foi fazer do modelo paulista de educação, o modelo  nacional.   
  
Portanto, o modelo de gestão do Estado Brasileiro, pautado pelo viés da competência técnica, na meritocracia e no rentismo implantado pela presidenta Dilma exige transformações na gestão pública deste mesmo Estado.


"Ou ela faz ou fracassa!"

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